O futuro do mercado que conquistou espaço na mesa. O mercado de carnes premium no Brasil vem crescendo cada vez mais para atender ao consumidor que busca mais qualidade em seus produtos. E o futuro do segmento não para por aqui: a indústria também tem grande espaço lá fora, principalmente em países de primeiro mundo.
A valorização desse mercado tem ganhado força com a ajuda de programas de certificação de raças, que traz a garantia de que o produto atende às normas de qualidade preestabelecidas.
O abate de animais de raça cresceu 21% de 2014 a 2015, de acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Angus, mostrando a forte tendência que o mercado tem para expandir, assim atendendo aos amantes de carne que não querem correr riscos na hora da compra e que sabem que a carne certa é o segredo para o churrasco perfeito. O cliente está atento, mais informado e com melhor renda, exigindo mais qualidade. As classes A e B não passaram a consumir mais carne per capta, porém passaram a consumir cortes mais nobres, assim como passaram a consumir produtos gourmets em diversos outros setores como cervejas, cafés e vinhos, ou seja, a cultura de hábitos gerais mudou.
Bife marmorizado, alto, de maciez, textura, suculência e sabor superiores são alguns dos fatores que fizeram os cortes nobres conquistarem mais espaço nos churrascos. E não é atoa, porque a boca chega a encher de água, não é mesmo? O consumidor busca pelos selos de garantia de maciez e essa qualidade é possível graças ao processo produtivo totalmente padronizado e à criação diferenciada, que envolve a genética do gado, a desmama, a alimentação selecionada, o controle de ganho de peso, o abate e até o transporte. Toda a cadeia produtiva é acompanhada para evitar o manejo inadequado do campo ao ponto de venda.
Sabendo a qualidade da carne gourmet, segundo um estudo feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, os consumidores estão dispostos a pagar até 70% a mais do que pagariam por uma marca qualquer, o que mostra a confiança do cliente e abre espaço para um novo tipo de comércio: as chamadas boutiques de carne ou açougues gourmet.
Recheados de carnes selecionadas, temperadas artesanalmente e cortes especiais que oferecem praticidade no preparo diário, esse formato se diferencia muito dos açougues convencionais. O ambiente é moderno, o atendimento funciona como uma consultoria gastronômica e as peças são embaladas a vácuo, resfriadas ou congeladas, possibilitando o consumo imediato.
Enquanto a exigência e o bom gosto dessa classe crescente de consumidores prevalecer em todo o setor alimentício, o sucesso para esses açougues cheios de conceito é certo. Já que é difícil abaixar o padrão de um público que se acostumou com a qualidade elevada de seus produtos. Como está o Brasil nesse cenário? Como um líder mundial de exportações, o Brasil já domina o mercado de “carne-ingrediente” que agora tem como meta se destacar e avançar no segmento gourmet. Nos últimos anos o país deixou de ter o perfil de importador e assumiu a liderança no ranking de exportador de carne no mundo. O mercado de carnes brasileiro é reconhecido mundialmente por sua capacidade de produção, flexibilidade dos tipos de cortes e o bom preço.
Embora a crise persista, investir na pecuária continua sendo um excelente negócio, principalmente se falando de cortes nobres, onde a tendência é conquistar cada vez mais espaço na mesa do consumidor.
Se assim como eu, você também é um grande fã dos produtos da fazenda à mesa e dos suculentos cortes premium, deixe um comentário contando qual é o seu preferido. Até breve.